Estamos aqui: 38°44'15.8"N 9°06'31.0"W


Num baldio na zona oriental de Lisboa. Numa paisagem exuberante delimitada pela a Azinhaga dos Alfinetes, a Rua de Marvila, a Azinhaga Veigas e uma linha ferroviária. Num espaço vacante, abandonado, que aguarda a travessia da terceira ponte sobre o Tejo.


THE PONDS revela uma natureza muitas vezes não olhada, evitada, e sequer considerada natureza, mas que nos rodeia e nos olha com uma proximidade perturbadora.


Um enquadramento histórico em Fábrica de Sabões, desvenda camadas arqueológicas e dá pistas sobre os fenómenos ecológicos que transformaram este terreno e a cidade.


Uma deambulação pelo espaço é proposta por Pedro Queirós em Panorama para uma mata abrupta. Através da representação das suas diferentes áreas, vegetações e achados, é ilustrado o lugar de observação perante um espaço indomado em permanente mutação.


Em Flores Espectrais, Daniela Rodrigues embrenha-se na vegetação, detém-se nos detalhes e, através de desenhos justapostos, capta feixes pulsantes do lugar.


Numa perspectiva catalogante e cartesiana, o Herbário apresenta-nos alguns dos habitantes vegetais deste espaço.


A entropia de cada dia nos dai hoje, de Inês Abreu, relaciona-se com a matéria degradada e a fragilidade dos processos químicos.


Em Letter from the Pond, filme-ensaio de Manuel Bivar e Lana Almeida, com montagem de Rita Brás, os autores debruçam-se sobre novas perspectivas ecológicas e, a partir destas matas, apontam propostas de futuro insólitas, mas talvez não impossíveis, de naturezas imprevistas.